
Sob a justificativa de problemas de saúde como apneia do sono, doença de Parkinson e transtorno afetivo bipolar, além de idade avançada (75 anos), Fernando Collor de Mello, ex-presidente da República, deixou o presídio em que estava para cumprir prisão domiciliar, na quinta-feira, 1º de maio.
A decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, responsável pela sentença de 8 anos e 10 meses, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, gerou desconforto em um dos principais organizadores da Lava Jato: Deltan Dallagnol.
Em sua rede social, o ex-procurador da Lava Jato comparou o tratamento dado a Collor, com a punição dada aos condenados de 8 de janeiro, pela invasão em Brasília.
“A pergunta que fica: por que esse tratamento não valeu para os presos do 8 de janeiro? Como o falecido Clezão, que mesmo com laudos apontando risco de morte se permanecesse preso, teve todos os pedidos de liberdade negados por Moraes até morrer atrás das grades”, indagou.
🚨 Collor vai cumprir sua pena em uma “prisão domiciliar” de luxo, avaliada em R$ 9 milhões!
A decisão foi de Alexandre de Moraes, que atendeu ao pedido da PGR com a justificativa de idade avançada e problemas de saúde.
Estamos falando de um réu condenado por corrupção e… pic.twitter.com/JnC7AdbdeK
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) May 2, 2025