A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) realizou, na noite de segunda-feira (30), uma audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Família, que concluiu pela solicitação do fim da obrigatoriedade da vacinação contra Covid-19 para crianças.
O encontro, proposto pelos deputados Jessé Lopes e Sargento Lima (PL), debateu ações do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e do Conselho Tutelar contra pais que optaram por não imunizar seus filhos, exigindo a suspensão dessas ações e multas aplicadas.
Pais relataram pressões e processos por sua escolha. Camila Amália, de Brusque, por exemplo, destacou a falta de autonomia parental, enquanto Alice Romano lamentou a morte de sua filha Vanessa, associada a reações adversas da vacina.
Médicos como Akemi Shiba e Raissa Soares criticaram a vacina de mRNA, classificada como terapia gênica experimental, sem segurança comprovada. Advogados questionaram a legalidade da obrigatoriedade, citando o Código de Nuremberg. O MPSC justificou que segue determinações federais. Os deputados pediram apoio ao PL 263/2025, que suspende ações e multas.
